Resident Evil 2
A continuação da saga teve seu lançamento inicial para PlayStation, e posterior lançamento para Nintendo 64, Dreamcast, PC e Game Cube. O game narra a tomada de Raccoon City pelo T-Virus, tornando-a uma cidade de zumbis e outras aberrações. Nela, alguns sobreviventes tentam encontrar um meio de escapar do caos. Entre os sobreviventes, temos os personagens controláveis Leon S. Kennedy, oficial de polícia que acaba de ser transferido para Raccoon City, e Claire Redfield, estudante que está na busca de seu irmão, Chris Redfield. Durante o game também conhecemos Ada Wong e Sherry Birkin. Ada é uma espiã enviada para investigar os estranhos acontecimentos que assolam as imediações de Raccoon City. Já Sherry é filha do cientista William Birkin, criador do G-Virus (Vírus G), uma variante do T-Virus. Com o desenrolar dos fatos, descobre-se que Chris está na Europa, tentando impedir as ações da Umbrella. A jogabilidade do game apresenta uma melhoria significativa, tanto em gráficos como em opções. No game, a quantidade de zumbis e outros inimigos surgindo ao mesmo tempo é bem maior, se comparado ao game anterior. Além disso, agora o jogador podia ter noção de como estava a saúde do personagem apenas pela sua animação. Em situações normais, o personagem caminha sem maiores dificuldades. Em situações intermediárias, o personagem caminha cobrindo o estômago (como se tivesse uma ferida na área). Por fim, quando a energia do personagem estivesse em situações críticas, o mesmo caminharia com dificuldade, mostrando seriedade nos seus ferimentos. As animações de morte do personagem também estavam mais brutais. No game anterior, as animações não continham uma violência tão explicita. Neste episódio, por exemplo, podemos ver o personagem ser devorado vivo por um inimigo, culminando na tela de Game Over. Também temos outra novidade no game, em termos de jogabilidade: A inclusão de um “cenário alternativo” (Scenario B), colocando o jogador em situações de dificuldade mais elevada, com pequenas mudanças de enredo e trajetória do game. Além disso, no final do game, o jogador é julgado de acordo com o seu tempo, quantidade de medicamentos utilizados e outros fatores. Dependendo do seu resultado, o game desbloqueava novas opções e modos de jogo. A crítica ao game foi positiva, embora alguns pontos tenham sido duramente criticados. A GameSpot condenou o sistema de inventário, dizendo que os “baús mágicos” presentes no game tiravam um poço da dificuldade do game, bem como seu realismo (fazendo referência aos baús de estoque de itens, que permitiam o estoque e retirada de qualquer item nele depositado, não importando qual baú o jogador abra). Outro ponto criticado do game foi seu sistema de mira em conjunto com os ângulos fixos de câmera, tornando o conjunto penoso, como apontado pela IGN. Apesar destas críticas, Resident Evil 2 consolidou a franquia, permitindo um novo título no ano seguinte.